Opinião
A IMPORTÂNCIA DA SIGLA ESG

Rosélia Gonçalves
CEO Eumel | Vice Presidente da Direção da AECOA
ESG: O futuro é já amanhã…
Nos últimos tempos, poucos serão os empresários que ainda não ouviram falar da sigla ESG. Se todos têm conhecimento do que representa, isso é outra parte da questão. Uma questão que irá impor-se como muito importante no futuro e no dia a dia de todos nós, industriais.
Desde logo e de forma simplista, podemos definir:
‘E’ de Environmental (Ambiental); ‘S’ de Social; e ‘G’ de Governance (Governança). Ou seja, trata-se de uma sigla que representa os três critérios principais na apreciação da Sustentabilidade e do Impacto Social e Ambiental de uma Empresa (ou de um Investimento), sempre sujeita à avaliação, nomeadamente da sua vertente financeira tradicional.
No primeiro caso [‘Ambiental], atestam-se práticas relacionadas com o meio ambiente, como a pegada de carbono, o uso eficiente de recursos naturais, a conservação da biodiversidade, a gestão de resíduos, entre outros. Já ao nível do ‘Social’, focam-se questões como Direitos Humanos, diversidade e inclusão, relações no ambiente de trabalho, responsabilidade coletiva e partilha entre os diferentes stakeholders. Quando se fala em ‘Governança’, um termo que já entrou no nosso vocabulário, estamos a referirmo-nos à administração e à gestão da empresa, onde importa ter em conta conceitos como a transparência, a ética nos negócios, a integridade corporativa, a independência dos conselhos, a remuneração dos executivos, as políticas anticorrupção, a gestão de riscos, entre outros.
Esta estratégia leva-nos a encarar e a ponderar o futuro à luz de um compromisso sólido em matéria de ESG. Brevemente, todos seremos chamados a ‘responder’ a estes ‘desafios’ e os fundos comunitários são uma mais-valia nesta componente, como em tantas outras, nomeadamente no desenvolvimento de políticas concertadas, na Formação e Capacitação dos RH, na Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, etc.. AECOA é o parceiro ideal para apoiar as empresas da região a tornarem-se mais sustentáveis, socialmente mais responsáveis e, sobretudo, mais rentáveis, atenta às diversas oportunidades que o programa estrutural ‘Portugal 2030’ nos pode proporcionar. É só estar atento e, em caso de dúvida, contatar a Associação Empresarial.
0 Comments