Contactos, encontros e ambições das Empresas
A importância das feiras internacionais

Angela Amorim
Comunicação & Marketing
O mundo visto do stand de uma feira
Num mundo cada vez mais competitivo, as empresas portuguesas não podem ficar fechadas à mercê do que considera as suas fronteiras geográficas. A internacionalização é mais do que uma estratégia: é uma necessidade para crescer, consolidar exportações e chegar a novos mercados, sejam estes tradicionais ou emergentes. Todavia, entrar nesse caminho não pode ser um salto no escuro… e é, neste contexto, que as feiras e certames internacionais se tornam fundamentais.
Estes palcos dão visibilidade, criam pontes e abrem portas. Permitem que as nossas Micro, Pequenas e Média Empresas mostrem ao mundo a sua qualidade, a sua capacidade e a sua criatividade. São espaços onde se semeiam relações, onde se testam ideias e onde se encontram oportunidades que dificilmente surgiriam de outra forma. E se tal não fosse de todo verdade, possível seria confirmar com exemplos de grandes grupos empresariais que continuam a apostar neste percurso e alternativa para conquista de potenciais novos clientes e compradores.
A Associação Empresarial do Concelho de Oliveira de Azeméis (AECOA) acredita, efetivamente, que este é o caminho. Neste sentido, a AECOA aponta esta como uma das várias estratégias que justificam a sua existência: apoiar, acompanhar e dar confiança às empresas que arriscam atravessar fronteiras é mais um dos seus lemas e que, atualmente, está a ganhar contornos maus sustentáveis e seguros, através do seu projeto conjunto de Internacionalização (n.º 18180), o ‘ESIIA_International’. Esta Associação Empresarial cá está para ajudar e cooperar, no sentido de que cada passo seja dado de forma mais segura, mais informada e mais robusta.
Foi com esse espírito que, em setembro, a AECOA esteve presente na SIEMA, em Casablanca (Marrocos). O resultado superou as expetativas: mais de seis dezenas de contactos, oportunidades reais de negócio e um exercício de benchmarking, que mostrou o quanto vale a pena investir na presença nos mercados do Norte de África.
Poucos dias depois, partimos para Munique (Alemanha), para a Drinktec. Pela primeira vez, a AECOA levou cinco PME da nossa região à maior feira mundial do setor das bebidas e das tecnologias associadas. E podemos dizer, com orgulho, que foi um sucesso: as empresas estiveram muito bem, ao seu melhor nível; conquistaram contactos e criaram perspetivas de negócio significativas. Para uma estreia, não podíamos pedir melhor!
Mas esta caminhada não fica por aqui. No âmbito do projeto conjunto de Internacionalização já mencionado, financiado pelo Compete 2030 e com o apoio da AICEP, a AECOA continuará a abrir caminhos e a criar oportunidades. Já temos no horizonte a Alimentaria Foodtech 2026 (Barcelona, Espanha), a Siema Food Expo 2026 (Marrocos), a Foodtech 2026 (Dinamarca) e a Anuga FoodTec 2027 (Colónia, Alemanha), entre outras feiras de referência.
Cada uma destas participações é mais do que um evento; é uma aposta no futuro! É a certeza de que as nossas empresas não estão sozinhas nesta aventura. E é também a prova de que, juntos, conseguimos levar mais longe o talento, a qualidade e a determinação que marcam o tecido empresarial português.
E como nunca é demais repetir, é para isto que a AECOA existe. Para estar ao lado das empresas, para as ajudar a dar passos firmes e para garantir que cada salto rumo à internacionalização não é no vazio, mas sim num caminho sólido e cheio de possibilidades.
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